[ENTREVISTA] Elder Koldney
Oiiii Amoressss, hoje nos estamos trazendo para vocês uma entrevista com o Elder Koldney, a Carol já fez resenha sobre o primeiro livro dele (vocês podem conferir aqui), e agora para trazer para vocês um pouquinho do novo trabalho dele A Apanhadora, que é uma trilogia que trás um primeiro volume incrível, que deixou um gostinho de desespero pelo segundo livro. Aqui ele conta pra gente um pouco sobre a nova história, sobre suas inspirações e o que podemos esperar. Então vamos ao que interessa não é?
1- O que
te incentivou a escrever um gênero diferente do seu primeiro livro?
- Eu quis, em primeiro lugar, me desafiar. Foi o que aconteceu quando me
propus a escrever Caminhos Incertos, porque eu nunca havia escrito romances e
nem achava que iria conseguir algum dia. Em segundo lugar eu queria algo
inovador, que não estivesse batido, então me veio a ideia desse New Adult com
nuances sobrenaturais.
2- O que te inspirou a
escrevê-lo?
- Não há como eu falar desse livro e não citar a minha família. Laia, a
personagem principal, é muito ligada à dela, e eu só pude entender essa sua
característica porque eu tenho uma família que me ensinou o que é amar
incondicionalmente. Essa é a maior fonte de inspiração para a trilogia inteira,
provavelmente.
3- Se você pudesse escolher
apenas um de seus livros para se tornar um best-seller qual seria?
- Todos os quatro livros que escrevi me ensinaram muito sobre alguma
coisa, mas Caminhos Incertos foi um divisor de águas na minha vida. Eu percebi
que podia escrever romances, e tive a certeza de que escrever livros com
protagonistas gays é o que eu quero continuar fazendo, não importa o quão
difícil seja o mercado para esse gênero. Então acho que seria ele. (risos)
4- Os personagens são
inspirados em pessoas reais ou são todos fictícios?
- Nenhum personagem meu é totalmente inspirado em uma só pessoa. Eu vou
pegando traços, qualidades, defeitos de familiares, amigos, e até de mim mesmo.
Eu gosto da diversidade, então não seria justo me inspirar totalmente em
alguém. É isso que faz cada um deles serem únicos na minha cabeça.
5- Você pensou em algum momento
em desistir de publicar a história e deixá-la na gaveta?
- Várias e várias vezes. Como eu citei acima, eu estava escrevendo sobre
um gênero novo para mim, então, por vezes, eu imaginava que estava fazendo tudo
errado. Mas aí está a maravilha que são as Leitoras betas. Eu tive uma sorte
imensa em encontrar a Ana, porque ela entendeu cada personagem, se conectou a
eles. Sem ela, esse livro provavelmente teria ficado esquecido pela metade no
meu computador.
6- Você tem algum personagem
preferido? Conte-nos um pouco sobre ele.
- Olha, não se faz uma pergunta assim (risos). Mas eu tenho uma admiração
enorme pelo Marcos, de Caminhos Incertos. Ele é alguém com uma característica
formidável, que é a capacidade de perdoar. Eu não a possuo, sou péssimo nisso.
7- Você tem alguma mania ou
"ritual" na hora de escrever?
- Para escrever eu preciso me desconectar da internet e deixar meu o celular
de lado. Ser apenas eu, e o mundo ao qual estou imerso. Ah, e música, já não
consigo escrever sem ela.
8- Quais são suas maiores
influências literárias?
- J.K. Rowling, principalmente. Foi por causa dela que comecei a
escrever. Também não posso deixar de citar Tahereh Mafi e Colleen Hoover. E há
também o Will Donadon. Ele pode não tem tantos anos de carreira, mas é uma
inspiração quando estou escrevendo fantasia ou sobrenatural. Gosto de brincar
que quando crescer quero escrever como ele.
9- Algum livro teve influência
na criação de A Apanhadora? Qual?
- Não um livro específico, mas como Métrica foi o primeiro New Adult que
li, provavelmente você vai encontrar algumas pequenas semelhanças.
10- Quanto tempo demorou para
escrever o livro?
- Mais de um ano. Eu passava por momentos onde achava que estava tudo
errado, e dava pausas onde eu aproveitava para revisar. Mas depois que a Ana
começou a ser minha leitora beta recebi vários puxões de orelha, e funcionou
(risos).
11- O que você espera que os leitores
sintam ao ler o livro?
- Que se conectem com a história de alguma forma, e que isso acabe lhes
mostrando que devem valorizar muito suas famílias.
12- Você gosta de nos torturar
né? Quando está previsto o lançamento da continuação?
- Não é intencional, eu juro (risos). A segundo livro provavelmente saíra
no final de segundo semestre de 2016.
13- Você está começando um novo
projeto pelo que vimos nas suas redes sociais, o que pode nos contar sobre ele?
- É um romance New Adult Gay, dessa vez sem sobrenatural, e com uma carga
dramática muito grande. Acho que isso é tudo o que posso dizer.
14- Você acompanha os bloggers
que postam resenhas de suas obras?
- Eu comecei na blogosfera em 2011, então sim, acompanho muitos blogs, e
principalmente aqueles com quem firmo parceria. Amo passar meu tempo livre de
blog em blog (risos).
15- O mercado editorial
brasileiro da poucas oportunidades para autores nacionais, você tem alguma
ideia sobre como mudar isso?
- Eu poderia falar que as editoras tem a maior responsabilidade em mudar
isso, mas vou por um caminho menos óbvio. Tudo começa com educação na verdade.
Nós precisamos de professores (não só de português) que insiram obras dos
nacionais em suas salas de aula, que incentive aos jovens desde pequenos a
lê-los, e ajude a acabar com o preconceito literário que existe por aí. Se as
editoras perceberem que há uma grande quantidade de pessoas interessadas, então
elas vão começar a nos apoiar ainda mais, e inclusive ter o mesmo empenho no
marketing e distribuição que eles tem com os autores internacionais.
16- O que podemos esperar da
continuação de A Apanhadora? Pode nós contar um pouco sobre a continuação?
- Não teremos Laia como
protagonista. Ela estará lá, em algum momento, mas o livro não será narrado por
ela. É hora de conhecer os dramas de outro personagem. Mas não se preocupem, as
histórias estão ligadas e vão acabar se conectando de uma forma
emocionante.
Ops. Será que falei demais?
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