[RESENHA] Vacas
Oiiii seus lindos, hoje vim
contar um pouquinho para vocês sobre uma obra que está dando o que falar e
que já conquistou muitos (inclusive eu!) por aí: Vacas. Esse
livro feminista incrível que foi lançado pela HarperCollins Brasil e que me conquistou assim que li a sinopse, foi instantâneo: quando descobri do que se tratava também decidi eu precisava lê-lo! Então cá estou para
contar para vocês um pouquinho da história.
Aqui as mulheres são comparada com aquilo que comumente xingam umas as outras (ou serem xingadas!): VACAS. Mas isto tem um sentido mais literal também, elas são "um pedaço de carne; feito para reproduzir; além da sua data de vencimento; parte do rebanho.” No entanto, ao invés de reforçar este tipo de esteriótipo, o livro traz uma lição muito interessante de que as mulheres não tem que se encaixar em quaisquer padrões.
Aqui as mulheres são comparada com aquilo que comumente xingam umas as outras (ou serem xingadas!): VACAS. Mas isto tem um sentido mais literal também, elas são "um pedaço de carne; feito para reproduzir; além da sua data de vencimento; parte do rebanho.” No entanto, ao invés de reforçar este tipo de esteriótipo, o livro traz uma lição muito interessante de que as mulheres não tem que se encaixar em quaisquer padrões.
Neste contexto conhecemos Tara,
Cam e Stella, três mulheres que vivem suas vidas da melhor forma possível, mesmo tendo
dificuldades de encarar o que veem no espelho quando a sociedade berra que devem
ser de um jeito pré-determinado. Alguém aí já se identificou com os dramas delas além de mim?
E por consequência de um evento espantoso, as três protagonistas acabam se conhecendo e é quase que inevitável que não nasça ali uma amizade muito interessante, pois a catástrofe que as uniu também faz com que cada drama história vividos, os quais são bem peculiares, se tornem inspirações para elas.
Vacas propõe um debate importante e necessário, e mostra para todas as mulheres que não
há nada de errado em “não seguir o rebanho” e que é mais comum julgarmos umas
as outras e, principalmente a nós mesmas, do que paramos para refletir sobre o motivo de estarmos fazendo determinada coisa.
Não sei nem por onde começar a
descrever este livro porque, gente, O MUNDO PRECISA CONHECER ESSA OBRA! As coisas
que nós mulheres vivenciamos discretamente ou não em nosso dia-a-dia são tão
claras que chega a causar revolta, eu ia lendo e pensando “ei já passei por
isso” ou “nossa já vi isso acontecer com fulana” e por pior que seja admitir “já
fiz isso com alguém”.
A maneira como Tara, Cam e
Stella enfrentam o mundo simplesmente para ser aquilo que elas querem ser foi inspiradora para mim. Óbvio que existem fatos total e completamente revoltantes na
história, e por mais ruins que eles seja são no papel, são mil vezes pior porque são reais, coisas que não posso falar porque do contrário acabo falando o que não deveria rs.
Vou falar um pouco sobre alguns fatos e personagens da história que são impossíveis de não comentar, mas ao mesmo tempo não vou estragar as surpresas que as páginas da obra te reservam (surpresas estas que julgo necessárias!), e eu desejo
que todos que forem ler tenham a mesma sensação que eu, vou contar o que achei
das três personagens principais.
Começando por Tara, uma mulher
que trabalha na TV, onde diariamente vê seus méritos sendo diminuídos por causa
de homens que não fazem nem metade do que ela faz, para, além disso, é mãe
solteira e julgada a todo o tempo por isto, mas na maior parte do tempo ela
encara tudo de frente sem medo de ser quem quer ser. Pra mim foi a melhor
personagem do livro, não só pela história dela, mas de uma forma geral foi à
personagem que mais me cativou e que me fez querer devorar o livro pra saber
onde a história dela ia chegar e como ela ia encarar as coisas.
Cam é uma blogueira famosa que
enfrenta a família todos os dias, porque na casa dela as mulheres são criadas
para não ser nada mais do que mães de família, no entanto constituir família e
ter filhos são coisas que passam longe dos objetivos dela. Sabem aquelas
reuniões de família em que a primeira pergunta é “e os namoradinhos?”,
basicamente é esta a realidade de Cam, mas a maneira como ela mostra ao mundo
sua voz, até certo ponto sem medo de dizer o que quer (porque no fundo ela se
priva de algumas muitas coisas por causa da maneira como os seguidores podem
ver ela), não foi a melhor personagem do livro, mas gostei dela em diversos
aspectos.
E agora Stella deixei ela por
ultimo por motivos de: ela me irritou total e completamente o livro quase todo.
Stella tinha uma irmã gêmea que era a parte badalada da vida, a popular, a que
tinha muitos amigos e por aí vai, e de uma maneira geral Stella seguia na aba
da irmã e fazia sucesso por conta dela, quando ela perdeu a irmã o mundo veio a
baixo. Gente sofrer a perda de um ente querido é normal, é inclusive necessário
porque a dor precisa ser sentida, mas a essa personagem meio que para a vida
dela por conta disto, e pra mim ela acaba ficando meio louca, no inicio do
livro foi difícil de mais ler as partes dela e admito que quase pulei alguns pedaços
porque ela é chata (!!!), não que ela não seja importante para a
história, porque cada uma tem sua função ali, mas pra mim se não
tivesse a Stella eu teria lido tudo bem mais rapidinho.
Tirando a Stella, o livro é
simplesmente incrível! Com uma escrita fluida, uma edição maravilhosa em folhas
amareladas e uma capa que me deixou simplesmente APAIXONADA (sobre ali na imagem do livro e repara bem)! Serio gente, quem
ainda não leu precisa ler, é um tema de extrema importância e tratado de uma
maneira tão fácil que é impossível não se encantar.
Título: Vacas | Páginas: 349| Autor(a): Dawn O'Poter
Tradutor(a): Marina Schnoor | Editora: Harper Collins
Marcadores: Dawn O'Porter, Editora HarperCollins Brasil, Resenhas
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