[RESENHA] Rua Do Medo #52: Jogos Macabros
Oiii gente, hoje eu vim falar para vocês sobre o livro Jogos Macabros, quinquagésimo segundo (você não leu errado não!) volume da série Rua do Medo, do R. L. Stine, lançado a alguns anos pela Editora Globo Alt.
Acontece que todos na cidade
conhecem os Fear, eles são uma família que tem um passado aterrorizante, cheio de histórias que incluem assassinatos, bruxaria, maldições e tudo de aterrorizante que as pessoas provavelmente podem pensar. Rachel tem uma queda por Brendan e, quando é convidada para
sua festa exclusiva de aniversario na ilha do Medo, ela aceita sem pensar,
ignorando completamente os fatos ocorridos logo após o convite e aos avisos dos
amigos.
Brendan se mostra um ótimo anfitrião, na sua festa, onde o muito ainda é pouco, e que promete ser inesquecível. Quando um jogo de caça ao tesouro
começa, todos estão rindo e se divertindo, mas esta diversão pode acabar a
qualquer minuto, pois o jogo traz surpresas terríveis para os participantes e só há um jeito de vencê-lo. Ser o último a permanecer vivo.
O livro é todo narrado em primeira pessoa pela Rachel e fiquei
um pouco decepcionada por não ter o ponto de vista dos outros personagens, em
especial do Brendan, que foi o personagem que mais me chamou a atenção no livro, acredito que mais de uma perspectiva nesse caso enriqueceria a trama.
A Rachel é uma menina água com açúcar que só quer uma
paquera. Ela é o tipo de personagem que escuta um barulho e vai atrás (clichê de
terror!), que se importa mais com o sorriso do Brendan do que com os amigos
morrendo. Eric foi o personagem que mais me fez rir no livro, ele é o típico
garoto que se acha mais engraçado do que realmente é, mas isso acabou me
fazendo achar muita graça nele, com todas as piadinhas e cantadas sem graça. A
Amy, a melhor amiga da Rachel, é supersticiosa e acredita em todas as lendas
sobre a família Fear, mas apareceu bem pouco na trama.
Como a narrativa é muito focado na Rachel, o Brendan, que é o
dono da festa, da mansão e tem uma história familiar misteriosa e instigante,
mal tem espaço, assim como outros personagens. Mas nem por isso o
livro deixou de ser bom, o autor não deixou nenhum ponto solto na história, algumas
coisas no início da trama, sem que você saiba, te dão um spoiler do final,
spoilers dados pelos próprios personagens, em forma de deboche e brincadeira, o que foi algo simplesmente incrível.
A diagramação é simples e com folhas amareladas, cada capítulo tem uma frase ou uma palavra que o descreve, o que eu particularmente amo, a arte da capa passa uma sensação sombria, mas não deixa de ser incrível. Eu me apaixonei pelo livro assim que comecei a ler, a história flui com tanta facilidade que é quase impossível você não tentar dar um de Sherlock Holmes e começar a especular sobre os mistérios.
Todos os assassinatos são relacionados a jogos como
explicação para as mortes, Twister e Forca são dois deles, o que eu achei muito
criativo, a cada bilhete eu ficava mais ansiosa para saber qual seria a próxima
vítima. A ideia do autor é bem incomum e ele soube realmente trabalhar isso na obra de uma forma bem interessante.
A Rachel sempre dava ataques de histeria, o que me deixava
nervosa com ela, várias vezes ela saia correndo de perto do grupo e se metia em
lugares piores do que os anteriores, a capacidade lógica dela me deixava
intrigada e isso foi um grande ponto negativo dentro da trama para mim.
Sobre essa questão de ele ser o 52º volume da série Rua do Medo quero dizer que você pode pegar para ler sem medo, a história tem início, meio e fim e mesmo que a Globo Alt não lance nem mais meio livro dela você não ficará decepcionado(a) por não ter uma continuação. O que é uma coisa realmente boa!
Quando eu peguei o livro, a minha ideia era que fosse apenas
terror, porém, achei a obra mais de ação do que de terror. É engraçado como
o autor consegue fazer o leitor de bobo, fiquei extremamente indignada
quando descobri a verdade, eu nem sequer desconfiava o motivo das mortes. Então se você gosta de um livro de ação com o pezinho no terror pode apostar em Jogos Macabros.
Título: Jogos Macabros | Série: Rua do Medo | Páginas: 280 | Autor: R. L. Stine
Tradutora: Alice Klesck | Editora: Globo Alt | Ano: 2016
Marcadores: Editora Globo ALT, R.S. Stine, Resenhas, Rua do Medo, Terror
12 Comentários:
Oi Mi ♥
Tudo bem? Já te falei que tenho zero vontade de ler esse livro só por causa da pegada de terror né? Sei o quanto gosta de Jogos Macabros e o quanto esse livro te empolgou e se não soubesse com certeza teria entendido pela resenha.
Bom, é uma pena que a protagonista tem te irritado e que tenha faltado um pov na narrativa. No mais, se fosse outra pessoa, com certeza estaria empolgada para ler.
Beijinhos - Jessie
Oii
Confesso que quando li o nome é a descrição do livro,já fiquei com o pé atrás e já tinha declarado que nao o queria. Porem, amei a sua resenha e a historia me prendeu. Fiquei curiosa e mesmo tendo um tico de medo acredito que valha a pena ler.
Dica anotada
Beijos
O título do livro é um ponto extremamente negativo... porque não gosto de terror.rsrs Então, só o título já me assusta!kkkkkk... Embora você tenha dito que o livro está mais para ação que terror, eu continuo com um pé atrás, pois um jogo que resulte em várias mortes já me faz imaginar coisas horríveis e por isso sei que devo evitar essa história.
Além disso, também não gosto de protagonista fraca, imbecil e que toma sempre todas as decisões erradas. Então, de qualquer forma, não pretendo apostar nesse livro.
Olá!
Ando um pouco cansada desse tipo de leitura, mas curti a proposta e sua resenha me deixou curiosa com alguns suspenses do enredo. Acho que sentiria falta também das narrativas dos outros personagens visto que amo leituras com essa alternância de ponto de vista, certamente deixaria a trama ainda mais interessante.
Beijos!
Camila de Moraes
Oi, tudo bem?
Eu ainda não conhecia esse livro e quando li que é o quinquagésimo segundo volume de uma série fiquei tipo: caraca, meu! kkkkk Bom, gostei de saber que o autor não deixou nenhum ponto solto na história e é uma pena ele não ter alternado as narrações entre os personagens. Enfim, não é um livro que eu pretendo ler, mas gostei de saber um pouco sobre.
Beijos :*
Oi!
Caramba, que série longa. Da até um desanimo, confesso.
No entanto adoro o gênero e mesmo tendo mais ação do que terror, acredito que ele vai mesclar bem as duas coisas. Não conhecia o livro, mas quem sabe eu não leia logo?
Anotada a dica!
beijos
Oii!!
Esse não é meu estilo literário e não estou muito disposta a ir por esse caminho. EM relação ao livro ter apenas um ponto de vista, eu gosto disso! Não curto muitos olhares diferentes para uma mesma estória, mas mesmo com essas nuances não me senti compelida a ler. Beijos!
Que horror isso de os personagens estarem num jogo onde poucos sairão vivos! Mas confesso que pela sua resenha, apesar de não ter simpatizado com a protagonista água com açúcar, fiquei curiosa para ler.
Olá, tudo bem?
Que tanto de livro tem essa série? Eu não conhecia ainda, mas, como fã do gênero, fiquei muito curiosa para ler. Fiquei contente por ver que esse livro tem todo o clichêzão de livros do gênero, adoro esses personagens que vão atrás do barulho nas cenas de terror.
Vou anotar a dica.
Beijos!
Oi, eu não leria o livro se ficasse apenas em seu título, mas lendo a sua resenha, acho que teria coragem de encarar por saber que não tem apenas terror no enredo, mas ação, e isso eu gosto bastante. Amei a indicação.
Beijos
Olá Mirelly!!!
Toda vez que vejo um livro assim me remete logo de cara a Agatha Christie e eu fico um tanto curiosa por esse ar de mistério em volta de vários assassinatos.
Realmente, é uma pena que a personagem seja água com açúcar e que o enredo seja narrado apenas por ela porém admito que fiquei curiosa em relação aos jogos e que bom que esse livro não tenha continuação e seja fechadinho.
Dica anotada ^^
lereliterario.blogspot.com
Olá, tudo bem?
Quando li "quinquagésimo segundo livro" fiquei em choque, que série gigante! Ainda bem que você deixou claro que ler o livro de forma independente não fará diferença, pois, gente... hahaha.
Confesso que o livro não faz muito o meu estilo, mas a forma com que você o apresentou me deixou curiosa, apesar de você também ter conseguido me deixar com certo ranço da personagem, não sei explicar o porquê. rs
Beijo.
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