[RESENHA] Querida Conselheira Amorosa #1: A Verdade Sobre Amores E Duques
Oiiii seus lindos, hoje vamos falar um pouquinho sobre A Verdade Sobre Amores e Duques, primeiro volume da série Querida Conselheira Amorosa... Que eu estou querendo ler desde o início do ano e que agora FINALMENTE consegui, e gente que finalmente viu? Que história incrível! Não sei nem por onde começa a falar sobre esta obra sensacional que foi lançada aqui pela Editora Harlequin. Então bora lá conferir o que eu achei desta maravilhosidade.
A vida de Henry Cavanaugh, duque de Torquil, é bem movimentada e um tanto quanto desordenada, considerando a família que tem. Assim seus anseios para o futuro giram sempre em torno de uma vida ordenada e previsível. Seu único auxílio no controle das coisas vem de sua mãe, até ela se apaixonar por um artista e seguir os conselhos amorosos de Lady Truelove, largando tudo e a todos para seguir seu coração. Henry não concorda com isto, e para reverter a situação ele vai exigir que a mulher que deu aquele conselho imprudente (que não pesou em nada as consequências daquela união para toda a sua família!), convença sua mãe a não se casar, impedindo assim que o nome da família do duque acabe na lama.
Irene Deverill é o exato exemplo do que a alta sociedade londrina chama de ovelha negra: solteirona orgulhosa e editora chefe do jornal da família. Mas o que a sociedade pensa sobre ela não importa, principalmente agora que ela tem um gigantesco problema em mãos: ela precisa, ou melhor, é obrigada, a ajudar o Duque de Torquil a resolver seu maior problema familiar: o casamento de sua mãe. A questão é que toda esta proximidade com o duque pode não ser uma boa ideia, e o relacionamento forçado acaba por despertar sentimentos que a jovem dama nunca havia sentido.
Não sei nem por onde começar a elogiar essa perfeição em formato de livro! Quando eu iniciei a leitura rezei muito para que a autora não modificasse alguns fatos e que a história seguisse tão incrível como via que ela poderia ficar (falei sobre isto no post de primeiras impressões do Instagram do blog que você pode ler CLICANDO AQUI) e preciso dizer para vocês que não fui decepcionada em nenhum momento! Que as coisas só melhoraram mesmo e que ainda quando eu pensei que a autora poderia dar uma escorregada, ela veio e me mostrou que sabia exatamente o que estava fazendo.
O mundo está em transformação em 1892, começam a surgir movimentos sufragistas, as mulheres começam a ter carreiras, e as que se arriscam a isto não são bem vistas, exatamente o caso de Irene, uma mulher que viu sua família ruir pela má administração do pai quando este perdeu a mulher que amava, que teve de ver o irmão partir para a América quando foi expulso pelo pai, e para não se vê juntamente com a irmã e o pai na sarjeta, acaba por tomar as rédeas do negócio da família e consegue com muito esforço e dedicação reerguer as coisas. E o que aconteceu no caminho foi a mudança não só na maneira como ela enxerga o mundo, mas que como consequência a tornou uma sufragista, e que sob hipótese alguma pretende mudar. Até que ela se vê embrenhada nos problemas da aristocracia e acaba tendo de conviver com este mundo cheio de regras que ela detesta.
E é neste mundo repleto de regras que Henry vive e comanda sua família e terras com imenso rigor, seguindo a todos os padrões estabelecidos pela sociedade, é por isto que ele se desespera quando a mãe decide se casar com um artista que toda a sociedade conhece por suas conquistas e pela fama de salafrário. É este desespero que o leva até o escritório de Irene, e que desde o primeiro momento ele se sente atraído pela linda mulher, que ainda que esteja com roupas de sufragista (coisa que ele acreditava que não deixaria nenhuma mulheres desejável!) não consegue deixar de estar maravilhosa, no entanto a beleza de Irene fica para segundo plano quando ele vê que ela tem uma língua extremamente afiada e opiniões fortes que ela não se importa em proferir, ainda que as regras de boas maneiras determinem que ela deveria guardar as coisas para ela.
O mais incrível no relacionamento que começa a surgir entre o Henry e a Irene é que a paixão dele é muito mais óbvia que a dela, é ele quem demonstra isso primeiro, mas principalmente é ele quem percebe que há algo entre os dois, e eu amei isto! Porque enquanto a Irene ficava pensando que achava ele atraente, mas que não gostava dele, ele já havia percebido que por mais que certos comportamentos dela não fossem adequados, ele gostava dela.
Fiquei com os dois pés atrás em relação ao romance, Irene é uma personagem extremamente forte, com opiniões à frente de seu tempo, que não se importava com o que a sociedade iria pensar ou falar sobre ela, só importava ela trabalhar para mostrar verdades, mas principalmente, só importava sua luta pelo movimento e a busca pelos direitos das mulheres. Achei todos estes pontos nela incríveis e o meu maior medo durante a leitura era que para o relacionamento com o duque acontecer ela tivesse que sucumbir aos ditames sociais e acabasse perdendo todas aquelas coisas que compunham a personalidade dela, e assim o amor justificasse a submissão da mulher a vontade do homem única e exclusivamente por ela desejar ficar com ele e esta ser a única forma.
Foi aí que a Laura Lee olhou para mim de dentro daquele livro e disse “calma aí queridinha, eu não sou qualquer escritora e tenho Julia Quinn como fã! Me respeita que eu sei o que estou fazendo”, e como sabe viu! Ela manteve a Irene fiel a seus ideias e objetivos até a última página, mas mais do que isto, ela fez com que a Irene por meio de conversas e demonstrações abrisse a cabeça do Henry, tornando ele não mais aquele duque rígido e que só agia pensando nas regras e no que as pessoas pensariam, ela mostrou a ele que a vida é muito mais do que isto, e que o que realmente importava era a família e aqueles que ele amava.
Os personagens secundários são ou apaixonantes ou odiosos, depende da função deles no contexto, mas todos eles tem seus papeis bem demarcados e são encantadores. Só preciso ressaltar meu amor pela Clara, imã mais nova da Irene e pela Angela, irmã mais nova do duque, porque elas são mocinhas bem promissoras, e acredito que a Angela será bem revolucionaria também rs, então aguardo obras que aprofundem bem o caráter e as coisas que as duas poderão fazer.
É claro que quando começamos a leitura nos já sabemos dos clichês de relacionamento e já imaginamos como irá terminar, a diferença aqui é a forma como as coisas acontecem, as reviravoltas inesperadas e toda a composição que a autora fez para que as coisas não fossem tão obvias assim, porque em certo momento da história eu pensei “eles não vão ficar juntos, isto não vai dar certo” e ai eu fui lá e dei uma bisbilhotada na ultima folha (devia ter feito isto? Não, mas foi mais forte do que eu) e ai comecei a me perguntar como é que a Laura Lee ia fazer para as coisas chegarem no ponto em que o livro terminava, e foi então que eu sucumbi a autora e decidi que realmente ela é muito incrível e tem um dom maravilhoso para guiar seus personagens.
A edição da Harlequin esta maravilhosa, com esta capa linda que é muito adequada para a obra, com uma diagramação simples, e com um desenho no inicio de cada capitulo que é muito adequado ao contexto como um todo, quase não achei erros de revisão, as folhas são amareladas e com uma fonte bem confortável.
Em resumo é um mundo extraordinário, com uma história que trás não só um romance arrebatador, mas também com questões sociais muito importantes e principalmente que nos mostra a importância das relações familiares e a diferença que faz uma demonstração de amor pelo seus. Estou mais do que ansiosa para descobrir quais serão as novas questões do próximo volume e mal posso esperar para rever alguns destes personagens que me encantaram tanto.
A vida de Henry Cavanaugh, duque de Torquil, é bem movimentada e um tanto quanto desordenada, considerando a família que tem. Assim seus anseios para o futuro giram sempre em torno de uma vida ordenada e previsível. Seu único auxílio no controle das coisas vem de sua mãe, até ela se apaixonar por um artista e seguir os conselhos amorosos de Lady Truelove, largando tudo e a todos para seguir seu coração. Henry não concorda com isto, e para reverter a situação ele vai exigir que a mulher que deu aquele conselho imprudente (que não pesou em nada as consequências daquela união para toda a sua família!), convença sua mãe a não se casar, impedindo assim que o nome da família do duque acabe na lama.
Irene Deverill é o exato exemplo do que a alta sociedade londrina chama de ovelha negra: solteirona orgulhosa e editora chefe do jornal da família. Mas o que a sociedade pensa sobre ela não importa, principalmente agora que ela tem um gigantesco problema em mãos: ela precisa, ou melhor, é obrigada, a ajudar o Duque de Torquil a resolver seu maior problema familiar: o casamento de sua mãe. A questão é que toda esta proximidade com o duque pode não ser uma boa ideia, e o relacionamento forçado acaba por despertar sentimentos que a jovem dama nunca havia sentido.
Não sei nem por onde começar a elogiar essa perfeição em formato de livro! Quando eu iniciei a leitura rezei muito para que a autora não modificasse alguns fatos e que a história seguisse tão incrível como via que ela poderia ficar (falei sobre isto no post de primeiras impressões do Instagram do blog que você pode ler CLICANDO AQUI) e preciso dizer para vocês que não fui decepcionada em nenhum momento! Que as coisas só melhoraram mesmo e que ainda quando eu pensei que a autora poderia dar uma escorregada, ela veio e me mostrou que sabia exatamente o que estava fazendo.
O mundo está em transformação em 1892, começam a surgir movimentos sufragistas, as mulheres começam a ter carreiras, e as que se arriscam a isto não são bem vistas, exatamente o caso de Irene, uma mulher que viu sua família ruir pela má administração do pai quando este perdeu a mulher que amava, que teve de ver o irmão partir para a América quando foi expulso pelo pai, e para não se vê juntamente com a irmã e o pai na sarjeta, acaba por tomar as rédeas do negócio da família e consegue com muito esforço e dedicação reerguer as coisas. E o que aconteceu no caminho foi a mudança não só na maneira como ela enxerga o mundo, mas que como consequência a tornou uma sufragista, e que sob hipótese alguma pretende mudar. Até que ela se vê embrenhada nos problemas da aristocracia e acaba tendo de conviver com este mundo cheio de regras que ela detesta.
E é neste mundo repleto de regras que Henry vive e comanda sua família e terras com imenso rigor, seguindo a todos os padrões estabelecidos pela sociedade, é por isto que ele se desespera quando a mãe decide se casar com um artista que toda a sociedade conhece por suas conquistas e pela fama de salafrário. É este desespero que o leva até o escritório de Irene, e que desde o primeiro momento ele se sente atraído pela linda mulher, que ainda que esteja com roupas de sufragista (coisa que ele acreditava que não deixaria nenhuma mulheres desejável!) não consegue deixar de estar maravilhosa, no entanto a beleza de Irene fica para segundo plano quando ele vê que ela tem uma língua extremamente afiada e opiniões fortes que ela não se importa em proferir, ainda que as regras de boas maneiras determinem que ela deveria guardar as coisas para ela.
O mais incrível no relacionamento que começa a surgir entre o Henry e a Irene é que a paixão dele é muito mais óbvia que a dela, é ele quem demonstra isso primeiro, mas principalmente é ele quem percebe que há algo entre os dois, e eu amei isto! Porque enquanto a Irene ficava pensando que achava ele atraente, mas que não gostava dele, ele já havia percebido que por mais que certos comportamentos dela não fossem adequados, ele gostava dela.
Fiquei com os dois pés atrás em relação ao romance, Irene é uma personagem extremamente forte, com opiniões à frente de seu tempo, que não se importava com o que a sociedade iria pensar ou falar sobre ela, só importava ela trabalhar para mostrar verdades, mas principalmente, só importava sua luta pelo movimento e a busca pelos direitos das mulheres. Achei todos estes pontos nela incríveis e o meu maior medo durante a leitura era que para o relacionamento com o duque acontecer ela tivesse que sucumbir aos ditames sociais e acabasse perdendo todas aquelas coisas que compunham a personalidade dela, e assim o amor justificasse a submissão da mulher a vontade do homem única e exclusivamente por ela desejar ficar com ele e esta ser a única forma.
Foi aí que a Laura Lee olhou para mim de dentro daquele livro e disse “calma aí queridinha, eu não sou qualquer escritora e tenho Julia Quinn como fã! Me respeita que eu sei o que estou fazendo”, e como sabe viu! Ela manteve a Irene fiel a seus ideias e objetivos até a última página, mas mais do que isto, ela fez com que a Irene por meio de conversas e demonstrações abrisse a cabeça do Henry, tornando ele não mais aquele duque rígido e que só agia pensando nas regras e no que as pessoas pensariam, ela mostrou a ele que a vida é muito mais do que isto, e que o que realmente importava era a família e aqueles que ele amava.
Os personagens secundários são ou apaixonantes ou odiosos, depende da função deles no contexto, mas todos eles tem seus papeis bem demarcados e são encantadores. Só preciso ressaltar meu amor pela Clara, imã mais nova da Irene e pela Angela, irmã mais nova do duque, porque elas são mocinhas bem promissoras, e acredito que a Angela será bem revolucionaria também rs, então aguardo obras que aprofundem bem o caráter e as coisas que as duas poderão fazer.
É claro que quando começamos a leitura nos já sabemos dos clichês de relacionamento e já imaginamos como irá terminar, a diferença aqui é a forma como as coisas acontecem, as reviravoltas inesperadas e toda a composição que a autora fez para que as coisas não fossem tão obvias assim, porque em certo momento da história eu pensei “eles não vão ficar juntos, isto não vai dar certo” e ai eu fui lá e dei uma bisbilhotada na ultima folha (devia ter feito isto? Não, mas foi mais forte do que eu) e ai comecei a me perguntar como é que a Laura Lee ia fazer para as coisas chegarem no ponto em que o livro terminava, e foi então que eu sucumbi a autora e decidi que realmente ela é muito incrível e tem um dom maravilhoso para guiar seus personagens.
A edição da Harlequin esta maravilhosa, com esta capa linda que é muito adequada para a obra, com uma diagramação simples, e com um desenho no inicio de cada capitulo que é muito adequado ao contexto como um todo, quase não achei erros de revisão, as folhas são amareladas e com uma fonte bem confortável.
Em resumo é um mundo extraordinário, com uma história que trás não só um romance arrebatador, mas também com questões sociais muito importantes e principalmente que nos mostra a importância das relações familiares e a diferença que faz uma demonstração de amor pelo seus. Estou mais do que ansiosa para descobrir quais serão as novas questões do próximo volume e mal posso esperar para rever alguns destes personagens que me encantaram tanto.
Título: A Verdade Sobre Amores e Duques | Série: Querida Conselheira Amorosa | Páginas: 318
Autor(a): Laura Lee Guhrke | Tradutor(a): Thalita Uba | Editora: Harlequin| Ano: 2018
Autor(a): Laura Lee Guhrke | Tradutor(a): Thalita Uba | Editora: Harlequin| Ano: 2018
Marcadores: Editora Harlequin, Laura Lee Guhrke, Querida Conselheira Amorosa, Resenhas
9 Comentários:
Oii.
Esse livro é uma delicia, foi um dos melhores romances de época que li esse ano. Adoro o Henry e a Irene, as brigas de gato e rato, o fato dela ser uma mocinha superforte. Esse livro é incrível.
Amei a resenha <3
Abraços, Mary
Nossa que livro mais amorzinho. Adoro romance de época, principalmente com essas mulheres fora do padrão da época. Não conhecia o livro e depois dessa resenha fiquei doida para lê-lo.
Beijuh
A Harlequim sempre arrasa em suas obras, né? É a coisa mais incrível do mundo! Hahha eu ainda não conheço a obra em questão mas só pela sua resenha fiquei mega curiosa, não é qualquer uma que tem a Julia Quinn como fã, né?
Olá!
Estou tão animada para conhecer essa história. Com tantos pontos positivos e pela sua surpresa com o desenrolar da trama me deixou extremamente ansiosa e curiosa para conferir esses personagens.
Romances de época são meus queridinhos e a Harlequin está fazendo um belo trabalho com essas edições.
Beijos!
Camila de Moraes
Amei sua resenha! Sempre fico muito feliz quando alguém fala com todo amor de um dos meus livros preferidos! :D
Eu recebi esse livro da editora alguns meses atrás e nem tinha ficado louca para lê-lo porque meus olhos foram para Amor em Manhattan. Mas quando terminei a leitura do livro da Sarah Morgan e comecei a ler A verdade sobre amores e duques fiquei de boca aberta! Que talento! Que história maravilhosa! Eu mandava áudio o tempo inteiro para uma amiga no WhatsApp comentando como o livro era incrível, e que não daria certo, que o casal era muito diferente, que nenhum deles abandonaria seus ideais... que a única solução era a relação daquele jeito clandestino e que isso apenas magoaria muito os dois. Foram muitos áudios.kkkkkkkk... No fim, me senti no céu! Um livro perfeito do começo ao fim, com personagens que sabem o que querem, uma mocinha que não abre mão dos seus objetivos por causa de homem algum e que mesmo assim também não abre mão do amor. Estou louca pelos próximos volumes! Só resta saber quando serão publicados!
Bjs!
Oii
Ah gente que resenha mais apaixonada é essa? Amei a história e a sua resenha. Confesso que não conhecia o livro em si, essa é a primeira resenha que leio dele e tenho que dizer que apesar de estar saturada do gênero, estou apaixonada pela premissa.
Dica mais que anotada
Beijao
Olá, tudo bom?
Assim como você, eu simplesmente amei a leitura! A forma como a Laura manteve sua personagem fiel a seus ideais até a última página e a forma como ela consegue ampliar um pouco a visão do duque cabeça dura me encantou de uma forma que vou te falar viu! Já quero muitos e muitos livros dela publicados por aqui ♥
Amei sua resenha!!
Beijos!
Olá!
Que livro mais amor! Tenho lindo várias opiniões bem positivas sobre ele, e estou amando cada vez mais. Fiquei super curiosa com as surpresas que a história traz. Com certeza vai para a lista. Bjim
Tammy
Oi, tudo bem?
Li esse livro e me apaixonei pelos personagens, a mocinha é uma das melhores que já li. O luvli se tornou um favorito pela forma com a autora construiu a história e os personagens. Leitura excelente!
Beijos,
Rafa -Fascinada por Histórias
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