21 outubro 2018

[AUTOR DO MÊS] Entrevista com Elder Koldney


Oi gente! Continuando com a coluna do Autor do Mês (se você perdeu os outros posts de autor do mês é só clicar aqui) que esse mês conta com a participação do maravilhoso Elder Koldney e nos trouxemos uma entrevista sensacional para que vocês possam conhece-lo melhor!


1- Obrigado por aceitar ser nosso autor deste mês, conta pra gente o que te motivou a escrever Caminhos Incertos?
R.: Eu é que tenho muito a agradecer tanto pelo espaço, quanto pelo carinho de sempre. É realmente uma honra e um prazer. Bom, antes de escrever Caminhos Incertos eu havia escrito o primeiro livro de uma série fantástica. Estava imerso naquele universo, e me perguntei se seria capaz algum dia de escrever um romance sem nada fantástico ou sobrenatural por trás. Sentindo-me desafiado, e querendo saber se eu realmente levava jeito para o gênero, comecei o livro.

2- A ambientação de Caminhos Incertos foi intencional? Por pensarmos que cidades de interior são mais conservadoras? Ou não tem nenhuma ligação? 
R.: A decisão da história se passar em uma cidade do interior não foi intencional nesse sentido. Pelo menos não conscientemente. Mas pensando sobre isso agora, acho que lá no fundo, de alguma forma eu queria mostrar um pouco da realidade de adolescentes gays que moram especificamente em cidades pequenas. Eu tinha muita experiência com isso na época, afinal havia morado minha vida inteira em lugares assim.

3- A inspiração para os personagens de Caminhos foi em pessoas reais ou foi uma junção de tudo o que você achava que deveria representar e que viu em diversas pessoas diferentes?
R.: Não totalmente, mas em sua maioria inspiradoem pessoas reais. Nenhum deles tem característica de uma só pessoa, eu acabo escolhendo as que se encaixam em cada personagem, afinal é como se eles tivessem vida própria.

4- Como foi migrar de um drama tão real para um mundo de fantasia? 
R.: Na verdade foi um retorno. Como já contei, antes de Caminhos Incertos eu havia escrito fantasia. Senti como se estivesse voltando para uma zona de conforto, onde eu podia ousar de forma diferente mais uma vez, criando um mundo cheio de lendas e misticidade.

5- Qual foi a inspiração para escrever A Apanhadora?
R.: Aprendi escrevendo Caminhos Incertos que eu gostava de escrever romance e drama, e queria muito atrelar isso a uma história sobrenatural, mas que as dificuldades de se lidar com questões cotidianas fossem tão importantes quanto a temática fantástica. Queria me arriscar também em um New Adult, falar sobre perda familiar, como isso afeta as pessoas deste núcleo e também sobre primeiras experiências amorosasFoi assim que a trilogia Apanhadores nasceu.

6- Quais foram as maiores dificuldades que você teve em escrever uma fantasia?
R.: Estruturar muito bem cada linha da história. No meu caso, nas duas experiências em escrever fantasia eu havia criado criaturas e um mundo particular para os personagens. Como autor, você tem que tentar pensar em tudo e não deixar nada desamarrado. Em histórias assim, os demônios estão nos detalhes.

7- Os personagens da trilogia Apanhadores são inspirados em pessoas reais ou você se inspirou em diversos traços para formar cada personalidade?
R.: A Apanhadora é o primeiro livro que escrevi onde nenhum personagem possui traços de personalidade de pessoas próximas. Eles foram ganhando vida de forma surpreendente, e quando enfim terminei de montar a história de cada um, soube que deveria ser dessa forma.

8- Já tem uma ideia de quando irá terminar o segundo livro?
R.: Metade do segundo livro está pronto, mas ainda é um mistério quando vou conseguir realmente terminar. Quem sabe novembro não acaba sendo muito produtivo? Não posso prometer nada, mas mal posso esperar para ver as reações sobre os acontecimentos que se seguem após o final de A Apanhadora.

9- Fora a Trilogia Apanhadores tem mais alguma outra história na fila para ser escrita? Conta um pouquinho pra gente destes novos projetos.
R.: Minha cabeça é um caos, o que não me faltam são projetos. Terminei mais um romance há algum tempo, e de forma bem lenta estou naquela fase de revisão. Além de alguns projetos em paralelo com amigos, estou começando a esboçar duas outras histórias: um thriller, e uma trilogia medieval. Mas antes de realmente começar a escrevê-las, preciso terminar o segundo livro da trilogia Apanhadores, um romance que está pendente e ligado de certa forma a Caminhos Incertos, e então enfim voltar para concluir a história dos personagens de Apanhadores.

10- Você tem algum ritual de escrita?
R.: Ouvir músicas que representem os personagens e as cenas a serem escritas me deixa bastante produtivo, então não consigo mais escrever sem algo tocando. Geralmente também escrevo mais durante a noite. Não é uma regra, mas as coisas fluem melhor. Acho que é isso.

11- Quais são seus autores e obras preferidos?
R.: Essa é provavelmente a pergunta mais difícil de todas. Pedir para um geminiano escolher algo assim deveria ser um crime, mas vamos lá. A Rowling está no topo da lista, se hoje escrevo foi por influência dela. Conan Doyle com Sherlock Holmes também me motivaram bastante. Adoro a escrita da Stephanie Perkins, Tahereh Mafi, Laura Conrado, Will Donadon, Sidney Sheldon e é melhor eu parar por aqui.

12- Muito obrigado por esta entrevista e por aceitar ser nosso autor do mês, pra finalizar conta pra gente que tipo de autor você é: arquiteto ou jardineiro? E o que isto influência em seus projetos?
R.: É sempre um prazer, Aninha. Bom, sou definitivamente o arquiteto. Eu só consigo começar a realmente escrever o livro quando todos os detalhes sobre cada personagem (e quando é mais de um livro, tudo sobre o enredo de todos eles) está definido. Faço também um pequeno resumo de tudo que acontece em cada capítulo, para eu não me perder no caminho. 

Isso faz com que eu acabe planejando as histórias por períodos que vão de seis meses a um ano e meio. Mas isso me deixa seguro, me faz sentir que estou no caminho certo.

Esperamos que tenham gostado da entrevista pessoal! Para saber mais sobre o autor basta clicar aqui para ver o post anterior! E esperamos vocês na semana que vem para conferir o conteúdo exclusivo que o Kold preparou pra gente!



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