[SÉRIE] The White Princess
Oi meus amores! Hoje vamos conversar sobre uma das minhas minisséries favoritas da vida The White Princess, uma produção que apesar de maravilhosa não é muito conhecida aqui no Brasil, tal qual aconteceu com The White Queen.
A princesa Elizabeth of York (Jodie Comer) está prometida ao futuro rei da Inglaterra, Henry VII (Jacob Collins-Levy), isso no caso de ele vencer a batalha de Bosworth, o que nós sabemos que acontece graças ao nosso conhecimento sobre a história britânica. Acontece que nossa querida e amada Lizzie está apaixonada por outro, seu tio, Richard III, o qual usurpou o trono e sobre quem recai as suspeitas pelo assassinato de seus irmãos.
Ela odeia Henry desde o começo e a relação entre os dois começa de maneira bastante hostil. Quando ele informa ao seu conselho que não pretende desposá-la todos o alertam que no caso de recusar a manter a palavra dada ele pode nem ter tempo para esquentar o trono que conquistou recentemente. Henry, no entanto consegue uma brecha: ele se casa com Lizzie, mas ela só será coroada quando e se lhe der um herdeiro.
Com o ardil ele tem a intenção de assegura-se que vai manter os York fora do poder tanto quanto possível, mas não demora muito para a princesa engravidar e conceber Arthur Tudor, herdeiro do trono. O problema é que o nascimento da criança não resolve magicamente todos os transtornos existentes e o maior deles são as mães de cada um.
Lady Margaret Beaufort (Michelle Fairley) é ambiciosa e já provou que não mede quaisquer esforços para manter o controle sobre o filho e afastar Lizzie do marido é algo que ela enxerga como necessário para continuar manipulando-o. Do outro lado Elizabeth Woodville (Essie Davis) não não é muito diferente, sempre tramando algo e instigando a jovem a cativar o ódio por todo e qualquer Tudor. O que nenhuma das duas esperava é que Arthur fosse realmente unir o casal.
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Um desentendimento com parentes de Lizzie na França piora ainda mais a situação entre os dois países, a qual já nunca foi boa, e assim eles tentam de qualquer maneira tirar Henry do trono, inclusive alegando de que Richard, filho mais novo de Elizabeth Woodvelle e Edward IV está vivo e pronto para assumir seu lugar de direito. Será que é possível que o irmão de Lizzie esteja vivo? E se estiver, o que isso significa para ela e suas próprias crianças? Mais intrigas e mentiras te aguardam em The White Princess.
Realmente tento manter o mais curtas possíveis essas resenhas, mas é muito difícil porque são muitos fatos históricos e coisas da mitologia da série que se não forem mencionadas no texto vocês ficam completamente perdidos dentro da trama. Sim, aqui está o básico do básico do básico, acreditem se quiser.
Agora vamos começar falando aqui sobre a megera desta série, a personagem que eu odeio desde sempre (a.k.a.) lady Margaret. A mulher é um demônio! Tem três temporadas (por assim dizer já terminei The Spanish Princess) que meu ódio por essa mulher cresce com um poder inimaginável. Lady Margaret é daquelas personagens hipócritas que se dizem santas fazendo um trabalho de Deus, mas que na realidade buscam alcançar poder e satisfazer suas próprias ambições a todo custo.
Toda vez que eu achava possível não conseguir odiar mais a diaba vinha logo uma cena para me provar o contrário. Realmente o tipo de personagem (mesmo que histórico) feito apenas para ser detestado com todas as minhas forças. Confesso que ela é uma das poucas pessoas envolvidas na Guerra das Rosas cuja história eu não sei muito, mas tomei tamanha antipatia que simplesmente não estou afim de saber também.
Outra personagem que eu tive um pouco de desgosto foi Elizabeth Woodville. Outra personagem traiçoeira, mas levando em conta tudo que lhe aconteceu: ter o casamento declarado como inválido, os filhos ditos bastardos, depois ter os dois filhos assassinados, ser expulsa, trancada e exilada, consigo entender porque ela faria tudo para se vingar dos Tudor, dava pra sentir empatia quando eu levava em consideração o background da personagem.
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Lizzie e Henry são dois personagens interessantíssimos. Ambos começam se odiando, mas constroem de fato uma relação de parceria e, mais tarde amor. No começo eu não era a maior fã do rei, toda a narrativa tende a mostrar os Yorks como as vítimas aqui, mas foi interessante ver sua evolução, especialmente a relação dele com a víbora da mãe, de quem passou a maior parte da vida distante até aquele ponto.
Lizzie começa a série pensando em se vingar e fazer o inferno, mas termina sendo ela mesmo a protetora da coroa do marido. Foi realmente bom vê-la tomando as rédias e sendo tão obstinada em suas crenças quanto seu pai. Por outro lado, no fim Lizzie acaba tomando um caminho que faz de si mesma uma vilã provando que, assim como sua mãe, não mede esforços para proteger sua família.
O figurino está lindo, realmente fiquei encanta apesar de não ser tão fiel quanto os de The White Queen. Em compensação a fotografia está irretocável e as atuações estão realmente maravilhosas. O enredo não tem tantas batalhas, mas para compensar a sempre um clima de insegurança e conspiração que torna tudo bem instigante porque o expectador fica imaginando quando é que o conflito vai, de fato, explodir e dar início a mais uma guera.
Se você seguiu a minha dica e assistiu a temporada de The White Queen e gostou, eu posso assegurar que não irá se arrepender caso decida investir seu tempo nos maravilhosos oito episódios desta minissérie absolutamente viciante e que me deslumbrou desde que assisti ao seu trailer pela primeira vez.
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