[RESENHA] Immortal Beloved #1: Amada Imortal
Neste
livro conhecemos a imortal Nastasya, ela já está "andando por aí" há
algum tempo e a garota tem certo fraco para festas desde... bem, ela já
nem se lembra mais desde quando está vivendo desta forma, mas faz algum
tempo. Acostumou-se a viver de acordo com seus desejos imediatos sem
muitas preocupações futuras, por isso Nastasya sai todas as noites com
seus amigos para se divertirem juntos.
Ahh e ela também não se importa mais com as outras pessoas, depois de viver durante tantos e tantos anos e ver as pessoas que ama morrer uma depois da outra é mais fácil simplesmente se afastar emocionalmente de todos. O problema com esse estilo de vida é que Nasty nem se lembra da última vez que pode dizer que estava feliz, claro que ela tem momentos de alegria, mas todos acabam se misturando uns aos outros depois de algum tempo e a felicidade real lhe parece uma coisa distante e difícil de alcançar.
Ahh e ela também não se importa mais com as outras pessoas, depois de viver durante tantos e tantos anos e ver as pessoas que ama morrer uma depois da outra é mais fácil simplesmente se afastar emocionalmente de todos. O problema com esse estilo de vida é que Nasty nem se lembra da última vez que pode dizer que estava feliz, claro que ela tem momentos de alegria, mas todos acabam se misturando uns aos outros depois de algum tempo e a felicidade real lhe parece uma coisa distante e difícil de alcançar.
E depois de perceber o quão frívola era vida que vinha levando esse
tempo todo, ela decide se mudar e deixar tudo e todos que conhecia para
trás e tentar conseguir algum tipo de felicidade e por isso vai para uma
clínica para imortais que podemos considerar rebeldes. Lá ela acaba
descobrindo outras pessoas que, assim como ela, querem um recomeço,
aprende bastante sobre seu passado e descobre como usar o magick (nome
dado ao poder que eles tem) melhor.
Como disse esse é o primeiro livro de uma trilogia, por isso ele é um
pouco detalhista e mais lento (principalmente no começo) para podermos
ter contato e aprender mais sobre todo esse universo de imortais
problemáticos criado por Cate, mas isso não faz deste primeiro ruim.
Outra coisa que conta pontos a favor do livro é que não estamos falando
de um vampiro, lobisomem ou outras criaturas que costumamos ver, Nasty é
imortal e ponto.
A obra é repleta de flashbacks, para que possamos entender melhor a
personagem central, eu não gosto de livros que não seguem uma linha de
tempo contínua, mas não tenho absolutamente nada contra flashbacks
durante algumas passagens do livro para que possamos conhecer o passado
da personagem, acho até muito interessante, mas isso tem que ser feito
de maneira que não confunda a cabeça do leitor para que ele possa ficar
pensando "bem, onde é que eu estou agora, passado ou presente?". O fato é
que todas as memórias foram muito bem utilizadas neste primeiro livro e
eu até quero que continuem aparecendo nos próximos dois volumes.
Já que estamos falando de alguém que nasceu em 1551, Nasty não é alguém
que está descobrindo sobre sua imortalidade e o que isso significa,
outra coisa bem diferente da maioria dos YA's que leio e envolvem
criaturas cujas vidas não terão fim. Nastasya tem a dimensão de o que
significa ser alguém que viverá para sempre, principalmente quando se
está rodeada de mortais.
Elogios à parte, o livro é muito bom mesmo e mereceu todos os pontos
positivos pontuados acima, mas não posso esquecer de comentar o que me
desagradou. A leitura é realmente muito lenta e até me acostumar ao
"ritmo" do livro foi um pouco demorado já que "ação" não é uma palavra
que usaria na descrição dele. Também fiquei meio frustrada com o não
desenvolvimento de uma certa circunstância. No que diz respeito a isso a
autora deu uma enrolada e deixou para o próximo volume.
Vocês devem estar se perguntando "Jessie, mas e o romance?" sim, tem
romance no livro, claro, mas ele não me conquistou, para falar a verdade
eu achei bem mal explorada a relação, simplesmente não acho nada de
Reyn até agora porque as aparições do sexy imortal quase me passavam
desapercebidas. Definitivamente não é um casal que tenha me encantado
logo de cara, mas quem sabe não seja melhor no segundo.
Sobre essa capa eu preciso comentar que ainda não decidi se a amo ou tem
muitos elementos. O fato é: ela chama muito a atenção. Para aqueles que
nunca tiveram contato com o livro saibam que esta capa tem aquele
efeito emborrachado que muitos de vocês adoram.
Quando leio resenhas que trazem pontos que podem me atrair e outros que
podem querer me fazer desistir do livro, sempre opto por dar uma chance
ao livro e essa é a minha dica para vocês, mesmo sendo lento e não ter
um foco muito legal no romance eu gostei do livro. O segundo livro já foi lançado pela Galera Record e o terceiro já tem nome Inimigo Sombrio.
Título: Amada Imortal | Série: Immortal Beloved | Páginas: 280
Autor(a): Catie Tiernan | Tradutor(a): Regiane Winarski | Editora: Galera Record
Marcadores: Editora Galera Record, Resenhas
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