[RESENHA] Delirium #2: Pandemônio
Esse é o segundo livro da trilogia Delirium,
uma distopia que vem conquistando muita gente desde que o primeiro
livro foi lançado. Para quem ainda não leu o primeiro livro aviso que esta resenha contem spoilers dele Delírio.
Pandemônio
começa exatamente onde Delírio terminou, dando sequência a fuga mal sucedida de
Lena e Alex. Ele não conseguiu passar pela cerca e acabou sendo capturado
e muito provavelmente já foi morto pelos guardas. Ela continua a entrar na Selva,
com o emocional abalado por pensar em Alex e em seu sacrifício, baleada e
muito fraca, mesmo assim a garota não para de avançar, ainda que tenha
certeza de que morrerá também.
Quando pensa não haver mais esperanças e que a morte está mais próxima do que nunca Inválidos, aquelas pessoas que não foram curadas (e que não deviam estar vivas), a encontram e salvam sua vida. Passado algum tempo ela se recupera e passa a viver com este grupo, mas a vida não é fácil por lá, ela deve trabalhar e há sempre o fantasma da escassez rondando-os.
Dias depois de sua chegada todo o grupo de Inválidos tem que se mudar pois o inverno está chegando e não há a menor condição e eles sobreviverem naquela região quando a temperatura começar a baixar, assim eles tomam seu caminho em direção ao Sul, mas como havia de se esperar as coisas são complicados e mais pessoas morrem, os que continuam vivos tem que se proteger de perigos iminentes como Reguladores que querem capturá-los e Saqueadores (rebeldes desgarrados), sem contar os que a própria Selva tem.
Após perceberem que viver fugindo é muito difícil eles decidem se infiltrar entre os Curados para tentar fazer com que veja a verdade e se aliem a eles para combaterem a cura. Essa decisão faz com que Graúna, Lena e Prego se estabeleçam em Nova York. Todos têm novas identidades e histórias. Ela deve se infiltrar na ASD (América Sem Delíria) cujo intuito é fazer a Cura ser aplicada antes de as pessoas completarem 18 anos, um risco em potencial para a vida e a sanidade de muitos adolescentes.
Julian filho do líder da ASD, Thomas Fineman, e Lena acabam sendo sequestrados juntos e durante e esse tempo e ela lhe revela que não é, de fato, uma curada. Mas será que ela pode realmente confiar no garoto que queria a Cura mesmo sabendo que poderia morrer com isso? Será que o belo rapaz pode despertar nela algo, remotamente, próximo do que Alex fez? Só há uma maneira da garota descobrir: arriscando.
Eu comecei Pandemônio com expectativas muito altas e pode ter sido esse um dos motivos da minha decepção, mas com o final do livro anterior como poderia ser diferente? Já tinha ouvido falar que a estória deste segundo não era tão boa quanto a do primeiro, mas decidi arriscar mesmo assim, o problema é que de fato eu o achei bastante decepcionante.
Neste livro há uma alternância entre "passado" e "presente" entre os capítulos, uma coisa que me deixou bastante confusa. Sempre que pego um livro assim me pergunto "por que a autora não escreveu usando uma linha de tempo normal?", o fato de alguns autores fazerem isso sempre me da um nó na cabeça e acaba tornando a narrativa confusa para mim.
Lena mudou bastante do segundo livro para esse, ela está mais focada e menos cheia de algumas de suas principais características do livro anterior que me dava nos nervos. Ela agora está focada na sua missão e não é mais aquela menina alienada e que sonhava com a Cura, isso até ela ficar mais próxima do Julian e começar a me irritar profundamente.
As novas personagens que surgem na trama são muito legais, em especial a Graúna, que desde quando apareceu pela primeira vez suspeitei que iria gostar dela por ser o que podemos chamar de "líder nata". Há outros também de quem também gostei, mas nenhum tanto quando dela.
Como já disse o segundo livro não me agradou tanto, não conseguiu me entusiasmar da mesma forma que o primeiro, já percebi que isso acontece muito com o segundo livro da maioria das séries ou trilogias. Acho que o fato de eu gostar muito do Alex também interferiu para que eu não gostasse tanto deste livro, já que a coisa toda é focada na Lena (claaaro) e seus objetivos e em Julian. Também acredito que estou meio cansada de triângulos amorosos e esse tinha sido um diferencial que havia me agradado muito.
A diagramação se mantém igual, mas os capítulos se dividem em "Antes" e "Agora". Sobre a capa preciso dizer que é lógico que a brasileira é a minha favorita dentre todas as que vi até agora. Gostei muito com o fato da Intrínseca ter mantido o padrão da primeira e espero muito que não mudem justamente no último livro da trilogia.
Quando pensa não haver mais esperanças e que a morte está mais próxima do que nunca Inválidos, aquelas pessoas que não foram curadas (e que não deviam estar vivas), a encontram e salvam sua vida. Passado algum tempo ela se recupera e passa a viver com este grupo, mas a vida não é fácil por lá, ela deve trabalhar e há sempre o fantasma da escassez rondando-os.
Dias depois de sua chegada todo o grupo de Inválidos tem que se mudar pois o inverno está chegando e não há a menor condição e eles sobreviverem naquela região quando a temperatura começar a baixar, assim eles tomam seu caminho em direção ao Sul, mas como havia de se esperar as coisas são complicados e mais pessoas morrem, os que continuam vivos tem que se proteger de perigos iminentes como Reguladores que querem capturá-los e Saqueadores (rebeldes desgarrados), sem contar os que a própria Selva tem.
Após perceberem que viver fugindo é muito difícil eles decidem se infiltrar entre os Curados para tentar fazer com que veja a verdade e se aliem a eles para combaterem a cura. Essa decisão faz com que Graúna, Lena e Prego se estabeleçam em Nova York. Todos têm novas identidades e histórias. Ela deve se infiltrar na ASD (América Sem Delíria) cujo intuito é fazer a Cura ser aplicada antes de as pessoas completarem 18 anos, um risco em potencial para a vida e a sanidade de muitos adolescentes.
Julian filho do líder da ASD, Thomas Fineman, e Lena acabam sendo sequestrados juntos e durante e esse tempo e ela lhe revela que não é, de fato, uma curada. Mas será que ela pode realmente confiar no garoto que queria a Cura mesmo sabendo que poderia morrer com isso? Será que o belo rapaz pode despertar nela algo, remotamente, próximo do que Alex fez? Só há uma maneira da garota descobrir: arriscando.
Eu comecei Pandemônio com expectativas muito altas e pode ter sido esse um dos motivos da minha decepção, mas com o final do livro anterior como poderia ser diferente? Já tinha ouvido falar que a estória deste segundo não era tão boa quanto a do primeiro, mas decidi arriscar mesmo assim, o problema é que de fato eu o achei bastante decepcionante.
Neste livro há uma alternância entre "passado" e "presente" entre os capítulos, uma coisa que me deixou bastante confusa. Sempre que pego um livro assim me pergunto "por que a autora não escreveu usando uma linha de tempo normal?", o fato de alguns autores fazerem isso sempre me da um nó na cabeça e acaba tornando a narrativa confusa para mim.
Lena mudou bastante do segundo livro para esse, ela está mais focada e menos cheia de algumas de suas principais características do livro anterior que me dava nos nervos. Ela agora está focada na sua missão e não é mais aquela menina alienada e que sonhava com a Cura, isso até ela ficar mais próxima do Julian e começar a me irritar profundamente.
As novas personagens que surgem na trama são muito legais, em especial a Graúna, que desde quando apareceu pela primeira vez suspeitei que iria gostar dela por ser o que podemos chamar de "líder nata". Há outros também de quem também gostei, mas nenhum tanto quando dela.
Como já disse o segundo livro não me agradou tanto, não conseguiu me entusiasmar da mesma forma que o primeiro, já percebi que isso acontece muito com o segundo livro da maioria das séries ou trilogias. Acho que o fato de eu gostar muito do Alex também interferiu para que eu não gostasse tanto deste livro, já que a coisa toda é focada na Lena (claaaro) e seus objetivos e em Julian. Também acredito que estou meio cansada de triângulos amorosos e esse tinha sido um diferencial que havia me agradado muito.
A diagramação se mantém igual, mas os capítulos se dividem em "Antes" e "Agora". Sobre a capa preciso dizer que é lógico que a brasileira é a minha favorita dentre todas as que vi até agora. Gostei muito com o fato da Intrínseca ter mantido o padrão da primeira e espero muito que não mudem justamente no último livro da trilogia.
A Intrínseca já lançou Requiem (Réquiem em português) e NÃO estou curiosa para lê-lo, mas não desesperada por alguns motivos. Pandemônio termina de um jeito arrasador, mas o livro em si não foi tão bom quanto Delírio (pelo menos para mim). O segundo motivo é que blogueiras com o "gosto literário" muito parecido com o meu estão criticando ferrenhamente o livro, então vou esperar ainda mais para finalmente terminar essa trilogia.
Marcadores: Editora Intrínseca, Resenhas
1 Comentários:
Quero tanto ler *----*
Mas sabe como é, lista de blogueira é infiniiiiiita, rsrsrs.
Beijos
Mirian
http://blogmaisumlivronaestante.blogspot.com.br/
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