12 agosto 2018

[AUTOR DO MÊS] Entrevista com Gaby Fraga

 
Oi gente! Continuando com a coluna do Autor do Mês (se você perdeu os outros posts de autor do mês é só clicar aqui) que esse mês conta com a participação da Maravigold Gaby Fraga e trouxemos uma entrevista sensacional para que vocês possam conhece-la melhor!



1- Obrigado por aceitar participar da nossa coluna Gaby! Conta pra gente de onde surgiu a ideia de escrever uma história como a de Will e Richard.

Então, estava eu e Thais Lopes em uma fila para pegar ingressos pra uma sessão gratuita de maratona de Star Wars (sim, nada a ver, mas só acompanha que vai chegar em algum lugar hahaha). Daí a gente tava já na boca da fila e eu comento desse jogo que eu tinha planos de fazer. Conversa vai conversa vem, acabamos falando de lançar alguns contos antes do livro que eu já estava trabalhando nele, e então eu tive a genial ideia de pegar o que era o plot do jogo e esticar em contos. Originalmente o jogo seria basicamente sobre o segundo conto, uma missão de resgate bem estilo RPG. Acabei descartando isso quando transformei a história nos contos, o que foi bem mais esperto porque eu consegui dar uma profundidade pros personagens e pro universo que não existiam antes.

2- Quais são as obras que te inspiram a escrever?

Ai meu deus hahahaha Os filmes e seriados da Marvel. Eu não tô nem brincando, é sério. Não posso ver um negocinho novo da Marvel que já fico toda cheia de ideias :v Por consequência algumas das HQ também acabam me inspirando bastante. Não sou de ler tantos livros, por mais incrível que isso soe, então quando leio é mais para aprender e melhorar como escritora do que só por passatempo mesmo. Eu já fui de ler mais, hoje em dia a Marvel pegou meu tempo com força.

3- Quais autores são um ideal pra você?

Caímos na questão de cima, não é? Ok, já que eu falei da Marvel, vou citar aqui dois roteiristas na verdade. Jed Whedon e Maurissa Tancheron roteirizam o que é para mim a série da Marvel mais bem escrita de todas, que é Agents of SHIELD. Eles mandam muito bem com os personagens, com o enredo, com tudo. É de cair o queixo, literalmente (ou de ficar uma semana em choque, literalmente. Ou de ficar chorando por minutos inteiros e depois até passar mal de tristeza no dia seguinte, em vias de entrar pra assistir Deadpool 2 no cinema). Eu certamente gostaria de conseguir fazer as pessoas surtarem com meus livros igual os roteiristas de SHIELD conseguem fazer com as pessoas. Vai ser o ponto alto da minha vida :D

4- Fala pra gente quais gêneros você gostaria de Escrever?

Eu já mexo muito com fantasia né, mas na verdade minha coisa é com ação. Apesar de que eu tenho muito trabalho pela frente para ficar realmente boa em cenas de luta, que são um requisito pro que eu quero fazer hahaha Ação + qualquer coisa é a minha praia. Ação com ficção científica, ação com fantasia, ação com espionagem… Ação, sem mais.

5- Sabemos que você está escrevendo um novo livro, fala um pouquinho sobre o que podemos esperar desta história.

Estou trabalhando agora com fantasia mais próxima de tradicional, apesar de usar uma linguagem mais próxima de fantasia urbana (?). Não sei definir direito, na verdade hahahaha. Podem considerar como fantasia tradicional com um toque de modernidade na narrativa. É a história de um garoto que descobre que pertence a outro mundo, e que é o único capaz de encontrar um amuleto perdido que pode mudar o destino da guerra que o mundo deles tá tendo. Estou colocando minha parcela de ação e romance no livro, que eu adoro, mas a temática principal é a fantasia. Foi bem inspirado em sistemas de RPG para uma estruturação de universo, mas a narrativa e os poderes estão beeeem distante disso.

6- Qual foi à inspiração pra esse novo livro e quando que você decidiu que era a hora de colocar ele no papel?

Lá vamos nós… Então. Estava eu no cinema com uns amigos assistindo Cidade dos Ossos (por favor gente não para de ler agora). Aí eu saí pensando “nossa, imagina se blablabla” e de ir pensando possibilidades acabei criando personagens que lembram, com certa distância, Jace e Alec, mas que não tem mais nada a ver além da aparência e pequenos detalhes de personalidade. A história cresceu muito por conta própria agora. Enfim, isso foi no meio pro final de 2013, então a história tá bem velhinha já e já cresceu e se afastou MUITO de sua proposta inicial, para melhor, ainda bem :v Eu comecei a escrever naquela época e to até hoje trabalhando nela porque eu precisei refatorar um monte de coisas, mas agora to me aproximando do que pode ser o formato final dela.

8- Existe algum tipo de história que você nunca escreveria?

Acho que eu sou incapaz de escrever qualquer coisa muito slice of life, que não tenha ação ou aventura no meio. Minha mente é muito hiperativa e sempre enfia esse tipo de tópico no meio da história.

9- Já tem alguma outra história pipocando na sua mente e que você sente que precisa colocar no papel em algum momento?

Alguma? Eu tenho uma lista, e eu não to nem brincando hahahah A lista envolve fantasia científica, romance paranormal e mais uma outra porrada de coisas hahaha A mais “encaminhada”, por assim dizer, é uma fantasia urbana que provavelmente vai ser a próxima depois do projeto que eu acabei de começar, mas como eu mencionei, acabei de começar o projeto novo, então uma coisa de cada vez.

10- Você geralmente tem tudo planejado para o seus livros ou é algo que vai fluindo conforme você vai escrevendo?

Parte vai fluindo, parte eu paro para planejar. Quanto mais você planeja, menos trava na hora de escrever, e eu percebi isso do jeito mais difícil: tendo que reescrever toda a minha trilogia de livros por falta de planejamento.  Planejar é importante demais, mas é muito claro que tem ideias que aparecem durante a escrita, e nem sempre elas podem ser usadas. No fundo, é uma mistura dos dois.

11- Muito obrigada por responder a esta entrevista Gabi! Agora me conta um último segredo aqui: dos seus personagens (escritos e os que ainda estão só na sua cabeça) qual o seu favorito?


Wooow, ok. Não dá pra dar uma resposta só pra essa pergunta e ser satisfatória, então eu vou particionar. Dos contos que eu já lancei, é a Linette, sem dúvidas. Uma puta rainha da porra, chutadora de bundas e tudo que tem direito. Da série que estou escrevendo, a próxima a ser lançada, é o Pollux. A acidez e o sarcasmo dele são uma delícia e, bom, ele é muito bom de briga. E no fundo é um bolinho de fofura. Não dá pra não gostar hahahaha. Mas acho que se for pra dar uma reposta mais geral eu escolho o Tate. Ele é de uma série de que eu nem comecei a escrever ainda, a fantasia urbana que eu disse que deve ser a próxima. Eu tenho um amor especial pelo arco de crescimento dele, e por toda a história que o envolve, então não tinha como não escolher ele. Espero que, quando chegar a hora, os fãs gostem dele tanto quanto eu <3

Esperamos que tenham gostado da entrevista com a Gaby pessoal! Para saber mais sobre ela basta clicar aqui para ver o post anterior! E esperamos vocês na semana que vem para conferir o conteúdo exclusivo que Gaby preparou pra gente!

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3 Comentários:

Às 28 de agosto de 2018 às 15:45 , Blogger Garota Perdida nos Livros disse...

Não conhecia a autora, mas adorei conhecer e descobrir várias coisas dela, já quero conhecer e ler suas obras. Parabéns pela entrevista, adorei o post.

Beijos,
Letícia do Garota Perdida nos Livros

 
Às 2 de setembro de 2018 às 21:47 , Blogger Rafaelle Vieira disse...

Olá, tudo bem?
Eu não conhecia a autora, mas gostei muito de saber sobre o processo de criação e as influências da autora. Não leio mais tanta fantasia, mas se tiver chance vou conhecer o trabalho dela.

Beijos,

Rafa - Fascinada por Histórias

 
Às 3 de setembro de 2018 às 16:10 , Blogger Rê Oliver- Chuva no Jardim disse...

Que maravilhosa entrevista , amei conhecer a autora. Preciso ler mais livros de ação e aventura, sou mais de romances kkk
Quero muito conhecer os livros dela .
um beijo

www.chuvanojardim.com.br

 

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