[RESENHA] Os Guardiões do Sangue
Oiii, gente!! Hoje eu vim contar para vocês sobre o livro Os Guardiões do Sangue, do autor Carter Roy, lançado aqui no Brasil pela Editora Rocco. Bora conferir um pouco mais sobre a história?! Continue lendo.
A escola de Ronan o havia mandado para casa pois tivera uma febre, e assim que chegou, ele foi tirar um cochilo. Tão logo acordou, ele notou que algo estava errado, e foi quando percebeu as altas chamas lambendo a soleira da porta de seu quarto. A casa inteira estava pegando fogo, e segundos antes de ela desabar, ele conseguiu subir para o telhado e pular para o telhado da casa do vizinho.
Após o incidente, Ronan e seus pais se mudam para outro estado, Connecticut, para tentar uma nova vida. O garoto não tem muitos amigos em sua nova escola, mas quase não tem tempo para lidar com isso, pois está sempre ocupado devido aos vários cursos em que sua mãe o matricula.
Um dia sua mãe vai buscá-lo depois da aula e fala que ele não irá a nenhum curso, e assim que ele entra no carro, ela pisa com tudo no acelerador e diz que eles estão sendo perseguidos. Em meio a tanta confusão e perguntas, Ronan descobre que sua mãe faz parte de uma antiga ordem, chamada Guardiões do Sangue, uma sociedade que protege as 36 almas puras restantes no mundo que garantem a segurança da raça humana.
Em um intervalo dessa perseguição, a mãe de Ronan dá a ele um bilhete e pede que tome um trem para Washington, certa de que algum outro membro da sociedade estará lá para ajudá-lo. Já dentro do trem, ele encontra Jack, a pessoa mais improvável para um guardião, e Greta, uma colega da sua antiga escola, que acaba caindo por acaso na situação. Juntos, os três precisam encarar vários perigos e fugir de uma gangue, que está no encalço de Ronan sem nenhum motivo aparente. A única coisa que Ronan tem para se orientar é o conselho de sua mãe: não confie em ninguém.
O livro é todo narrado em primeira pessoa, pelo Ronan (que tem 13 anos), o que eu particularmente gosto muito, pois sinto a leitura fluir bem mais. A única coisa ruim disso é que eu me estresso dez vezes mais com os pensamentos fora de noção do personagem.
A trama toda tem muita ação, mas isso acabou me cansando um pouquinho, pois o tempo todo eles estavam fugindo das mesmas coisas e pessoas, mas sem conseguir descobrir algo importante e sem saber para onde ir a seguir. Isso sem contar com toda a sonseira do Ronan, porque gente, a mãe dele deixou super claro para ele: não confie em ninguém, aí o digníssimo vai lá e confia nas primeiras pessoas que ele julga como pessoas normais (oh vontade de socar, viu?!!).
O Guardião que o Ronan encontra no trem é o Jack, um jovem batedor de carteiras. A Greta é filha de um agente do FBI, e faz tantas atividades extracurriculares quanto o Ronan. Ela estava indo visitar o pai quando vê o Jack roubando um homem dentro do trem e vai interrogá-lo, e é assim que ela acaba entrando no meio de toda a confusão (e eu amei os dois completamente, eles conseguiam ser bem engraçados mesmo com todos os perigos e problemas que estavam enfrentando).
O final traz uma reviravolta maior, que envolve o pai do Ronan também, e eu achei bem legal, mesmo que eu já tivesse desconfianças sobre o que estava realmente acontecendo. E também dá para ter uma visão de todas as partes que foram citadas antes e pareceram não ter muito sentido, o autor conseguiu unir tudo, sem deixar nenhum fio solto.
O que me incomodou um pouco no começo do livro foram algumas semelhanças na trama com Percy Jackson, como um pouco da personalidade do Ronan, a fuga de carro com a mãe por causa de algo até então inexplicável, um guardião e etc. Mas depois que a história foi se desenrolando e as características dos personagens foram mais trabalhadas, eu já não vi as mesmas semelhanças (sem contar que a própria história vai por um caminho bem distinto de deuses gregos).
O livro também conta com um pouco de magia e misticismo, o que eu adorei, o autor soube calibrar bem esses pontos dentro da trama. E a história não é focada apenas no Ronan, todos os personagens tem um espaço, e é possível ver a evolução de todos eles.
Eu gostei bastante da edição do livro, adorei a arte da capa, as folhas são amareladas, a diagramação é simples e não lembro de ter encontrado algum erro de revisão. Os capítulos são bem curtinhos, o que eu adoro, pois não deixa a leitura cansativa.
Então gente, é isso, se vocês gostam de uma boa aventura misturada a um toque de misticismo, esse é o livro certo!!
Marcadores: Carter Roy, Editora Rocco, Ficção, Guardiões do Sangue, Resenhas
7 Comentários:
Oi, tudo bem? Fiquei curiosa para ler, mas realmente me lembrou Percy Jackson. Mas que bom que é só o início hehe. Fiquei curiosa para conhecer os segredos do pai do protagonista, ele é do mal? Porque foi só isso que me ocorreu hehe. Não conhecia o livro, por isso obrigada pela dica! Não posso comprar agora, mas vou deixar na minha wishlist :)
Love, Nina.
www.ninaeuma.blogspot.com
Confesso que este não é um gênero que costumo ler. O fato de haver muitas aventuras durante toda a drama, pois o personagem que possui apenas 13 anos foge o tempo todo das pessoas já foi suficiente para saber que não será uma leitura que irá me agradar. No entanto para quem curte uma boa aventura com uma mistura de mistério deveria dar uma chance, pois como você mesma citou a trama teve pontos positivos e reviravoltas surpreendentes.
Que capa linda! Eu não conhecia o livro ainda e adorei a sua dica, gosto bastante do gênero e fiquei bem curiosa com a leitura.
Oi, tudo bem? Livros desse gênero sempre chamam bastante atenção principalmente devido ter muita aventura e a história ser bem dinâmica. Apesar de conhecer Percy Jackson ainda não li e nem assisti aos filmes. Alguns autores conseguem nos envolver tanto que muitas vezes nos sentimos dentro da história lutando junto com os personagens. Achei interessante seu ponto de vista. Beijos, Érika =^.^=
Olá! tudo bem?
Eu não entendo o porque dos autores colocarem personagens tãaao jovens! Eles normalmente não possuem maturidade e responsabilidade com as coisas, e apesar de esse "detalhe" ser utilizado pro desenrolar das ações, não me agrada. Eu fico bem frustrada!
Ainda mais quanto a escrita é em primeira pessoa (que eu amo) mas nos mostram realmente o quão "tapada" a "criança" é. Fala sério rs
www.palavrasambulantes.com.br
Sabe que eu nem me importo com essas semelhanças com outra série? Ainda mais se eu gostei muito da série. hahaha Não tinha lido nenhuma resenha desse livro ainda, e gostei bastante! Adorei a resenha!
Olá,
Realmente muitos elementos que você mencionou me lembram Percy Jackson, mas não vou negar eu amo livros deste tipo. Toda a fuga parece ser interessante também!
Debyh
Eu Insisto
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