Prefácio de Tarsia
"Acredito que deva existir um lugar
onde todas as histórias ficam guardadas. Uma caixa talvez, ou até mesmo uma
mala, uma sacola ou o bolso da jaqueta de alguém. Não importa o local, o que
importa é que elas estão lá, esperando seu momento.
Momento de que? Ora, de que mais seria?! São
histórias. Precisam de duas coisas para continuarem vivas nesse plano de
existência. Uma delas é alguém disposto a ouvi-las. Porém não apenas
escutá-las, mas apreciá-las de tal maneira que pare e pense “nossa, essa
história acrescentou muito para minha vida”, ou até mesmo “nooooossa,
essa história mudou a minha vida”.
Todo mundo quer ouvir uma boa história. Levante a
mão quem não gosta de relatos de grandes navios, cheios de piratas cheirando a
rum, que desbravam seja lá quantos mares fossem em busca dos maiores tesouros
do universo. Se preferir, aposto que ninguém resiste a um bom duelo entre dois
pistoleiros em uma cidade fantasma. Um verdadeiro faroeste, com cavalos, nuvens
de poeira e balas que não acabam mais. Ou ainda um lugar novo, totalmente
desconhecido, onde habitam as mais diversas e estranhas formas de vida.
No entanto, todas essas narrativas não se contam
sozinhas. Além de bons ouvidos, elas precisam de um aparelho comunicador, dos
bons, por favor, e uma grande mente para poderem existir.
Falamos aqui de um verdadeiro contador de
histórias. Daqueles que te fazem querer parar tudo o que está fazendo só para
poder ouvir aquelas palavras por tempo indeterminado. Que andam por aí, sem
rumo certo, em busca de um lugar para fazer parada e poder contar às aventuras
que sabe.
Aliás, creio ter uma boa história aqui e acredito
que irá gostar. Quer ouvi-la? Então se prepare e venha comigo para mais uma
aventura!"
Livro maravilhoso :)
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