[RESENHA] Outlander #1: A Viajante do Tempo
Já faz um tempo que estava de olho nesse livro, mas quando eu finalmente o vi pense: nossa! Que livro enoooooorme! O mais engraçado é que conforme fui lendo a quantidade de páginas parou de me assustar e comecei a devorar avidamente a obra da Diana Gabaldon.
Outlander conta a história de de Claire, uma inglesa que se tornou enfermeira durante a Segunda Guerra Mundial, ela é casada com Frank Randall, cuja profissão é professor universitário, mas que também estava lutando durante a guerra. Com o fim do conflito eles estão novamente juntos e, em função do amor que Frank tem por história e principalmente pela história de sua família, decidem ir para uma cidade no norte da Escócia chamada Inverness.
Ao passear pela cidade, Claire encontra um círculo de pedras chamado Craigh na Dun. Mesmo o lugar possuindo uma aura diferente, meio mística, ela se surpreende ao ver uma cena que só pode ser descrita como singular e por isso ela volta lá mais tarde, tentando encontrar uma explicação razoável para aquilo que viu. E é desta forma que Clair se torna a viajante do tempo!
Claire encontrou uma fenda no tempo, ao passar pelas pedras ela acessa esta fenda temporal. Ela está no mesmo lugar de antes, com as mesmas roupas que usava no momento que passou pelas pedras, mas cerca 200 anos antes de seu tempo. Ela é encontrada pelos homens do clã McKenzie e não entende nada do que aconteceu e as dúvidas daqueles homens (ela é uma prostituta? Uma bruxa? Uma espiã?) precisam ser esclarecidas para que ela volte a ficar segura.
Para tentar resolver aquela questão eles decidem levá-la com eles até que a melhor solução se apresente. É assim que Claire e Jamie se conhecem. Ela é obrigada a se casar com Jamie para que não caia nas mãos do grande vilão: um antepassado de seu marido Frank. Mas casar-se com Jamie... isso seria errado! Como ela poderia se casar com outro quando já era casada com Frank? E fazer isso quando estão em de lua-de-mel! Claire precisa tomar uma decisão que pode mudar absolutamente tudo!
Fãs de fantasia: apostem em Outlander porque ele é o tipo de livro que não tem como errar. E pra quem não gosta: você tem que ler também, a história criada por Diana Gabaldon é madura, repleta de ação e reviravoltas e, acima de tudo, bem escrita. Aprendemos sobre a cultura escocesas que, não sei vocês, mas da qual eu não sabia muita coisa, principalmente a sociedade de 1743.
Com personagens concretos e um enredo envolvente, o primeiro livro da série Outlander, faz com que desejemos um número maior de páginas para ele, que não possui poucas (são 800 páginas, segundo o Skoob). Quando finalmente cheguei ao final só conseguia pensar: "não, nada disso! Eu preciso de mais!". Fazia um tempinho que não me sentia assim e estou grata por ter conseguido ter esse mix de emoções que A Viajante do Tempo provocou em mim.
Uma coisa que não poderia deixar de comentar é que a capa da Saída de Emergência ficou PERFEITA, sem quaisquer ressalvas. É, de longe, uma das mais lindas que recebi ano passado e já tem um lugar de destaque na minha estante . Olhem a capa antiga e a atual abaixo.
Bom, em breve termino o segundo livro da série e volto aqui para contar para vocês o que achei, o que posso adiantar é que minhas expectativas estão altíssimas (assim como estavam para esse primeiro volume) e tenho a impressão de que ainda vou me surpreender com o que a autora vai fazer.
Marcadores: Diana Gabaldon, Editora Arqueiro, Outlander, Resenhas
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