[RESENHA] Canalhas #2: O Último Dos Canalhas
Oi meus amores! Hoje vim conversar com vocês sobre o livro O Último dos Canalhas da Loretta Chase que foi lançado a algum tempo aqui no brasil pela Editora Arqueiro.
Vere Mallory vem de uma renomada e extensa linhagem de canalhas ingleses, as gerações e gerações anteriores à dele fizeram se dedicaram a conseguir essa fama, mas os descendentes acabaram ficando mais comportados, exceto por Vere, ele é o último dos canalhas Mallory.
Mas a vida dele não é só devassidão, uma grande parte dela se resume a enterros e funerais já que aparentemente os Mallory não conseguem sobreviver por muito tempo. O livro começa com a morte do duque de Ainswood, o qual era como um irmão para ele e que deixou seus filhos para serem tutelado por Vere.
Charlie, o atual duque de Ainswood, e ele acabam ficando muito próximos, mas uma tragédia acontece e Vere acaba herdando o título, algo que ele simplesmente abomina. Ele nunca esteve interessado no título e herda-lo da maneira que aconteceu deixa o homem revoltado e nem um pouco disposto a lidar com as questões referentes ao seu ducado.
Lydia Grenville é uma mulher pouco ortodoxa, a mãe morreu jovem e o pai a deixou aos cuidados dos tios assim que possível, desta forma ela foi criada por um casal excêntrico que viajava o mundo. Assim que eles morreram ela decidiu segui seu sonho e se tornou uma jornalista cujo foco é tratar das injustiças. É graças ao seu senso inabalável de moral que seus caminhos se cruzam com o duque e ela o nocauteia em frente a uma plateia num bairro de reputação questionável.
Depois de ser tão humilhado por uma mulher, Ainswood decide que precisa devolver o favor, mas enquanto tenta achar uma forma de fazer com que a jornalista solteirona sinta na pele um pouco do constrangimento que lhe causou, o duque começa a ter que lidar com uma atração muito incômoda o toma toda vez que ele encontra Lydia. Como ele vai conseguir se vingar se toda vez que se encontram Vere só pensa em toma-la nos braços?
Eu finalmente tomei vergonha e decidi ler O Último dos Canalhas porque esse livro estava aqui em casa desde que foi lançado e como O Príncipe dos Canalhas (resenha aqui) foi o primeiro romance de época que li na vida e que me fez mergulhar de cabeça nesse gênero, mas acontece que o segundo volume da duologia Canalhas realmente não funcionou não tão bem pra mim.
Durante toda a leitura eu senti que faltava alguma coisa, mas não sei exatamente o que é. A trama é interessante, mas não demais. Os personagens são bem construídos, mas não chegaram a me cativar de maneira que eu realmente torcesse por eles. A grande "aventura" do livro não foi tão emocionante quanto gostaria.
Lydia é uma protagonista forte, decidida e com um senso de justiça muito forte, algo que eu não pude ignorar e gostei nela. Vere é um canalha em mais de um sentido e durante uma boa parte desta leitura me vi detestando o duque de Ainswood com todas as minhas forças. Achei algumas situações entre eles bem forçadas e isso também me incomodou bastante.
Os personagens secundários aqui merecem um destaque porque foram eles que me surpreenderam de fato. A protegida de Lydia é uma mulher muito ousada e inteligente, enquanto o protegido de Ainswood é um personagem que conhecemos no livro anterior e que podemos considerar um tanto quanto obtuso lá em O Príncipe dos Canalhas, porém, aqui ele realmente nos surpreende.
E já que mencionei o livro da Jess e de Lorde Belzebu, gostaria que eles tivessem aparecido mais pois me diverti bastante nas cenas em que o casal estava presente e foi ótimo matar a saudade que sentia dos dois, mas entendo que a participação deles tenha sido limitada já que eles já tiveram a sua história contada.
A capa é bonita, mas honestamente não está entre as melhores da Arqueiro. Sem dúvida uma coisa que me incomoda em todos os meus romances de época da editora é a diagramação onde um capítulo termina e outro começa na mesma folha. Realmente gostaria que eles mudassem isso em um futuro muito próximo.
Acredito que a melhor maneira de descrever essa leitura seja dizendo que foi uma história morna para mim, apesar de ter pontos verdadeiramente positivos eles realmente não me encheram do entusiasmo ao qual estou acostumada quando leio um romance de época.
Marcadores: Editora Arqueiro, Resenhas, Romance de Época
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