12 outubro 2020

[RESENHA] A Court Of Thorns And Roses #3 - Corte De Asas E Ruína


Oi meus amores! Hoje eu venho trazer para vocês a minha primeira resenha desde que reformulamos todo o site e vou falar justamente dessa história que eu amo e que me envolve toda vez que pego um dos volumes da série para ler. Então vem saber o que eu achei exatamente sobre Corte de Asas e Ruína da Sarah J. Maas, mas cuidado pois este texto contém spoilers dos livros anteriores!

Corte de Asas e Ruína começa com Feyre de volta à Corte Primaveril disposta a fazer o que for necessário para garantir que Tamlin pague por vender Prythian ao rei de Hybern, transformar suas irmãs em Feéricas, machucar seus amigos e separa-la de seu parceiro. Ela prometeu isso a ele e tem toda a intenção de cumprir, mas para conseguir sucesso a Grã-Senhora da Corte Noturna precisa fazer com que Tamlin confie nela e por isso passa os dias fingindo se curar de um grande trauma e ser a criatura inofensiva que ele acredita que ela seja.

Sem ter a menor ideia do que acontece em sua Corte, a única coisa que resta a Feyre é se concentrar na vingança que a aguarda e em uma forma de obter mais informações sobre os planos de seu inimigo para derrubar a muralha que invadir as Terras Humanas. Os dias se passam e Feyre é obrigada a receber seus inimigos em sua suposta casa como se esperaria da futura Senhora da Corte Primaveril. Como se esperaria da futura esposa de Tamlin.

Ela representa muito bem o seu papel quando a princesa Brannagh e o príncipe Dagdan, sobrinhos do Rei de Hybern, chegam acompanhado de Jurian, o herói humano que lutou na guerra contra os Feéricos quinhentos anos antes, cuja alma esteve aprisionada por Amarantha este tempo todo e que foi recentemente ressuscitado e pelo rei que lhe ofereceu algo que ele esteve desejou durante todo este tempo: vingança contra a mulher que lhe traiu e abandonou. Myriam e seu parceiro Feérico, Drakon.

Os planos de Feyre evoluem tão bem que ela consegue não apenas escapar, mas também descobrir alguns pontos importantes sobre os próximos movimentos de Hybern como também escapar da Primaveril para deixa-la ruir de dentro para fora, fazendo com que seu Grã-Senhor tenha muito com que se preocupar e não possa ajudar o rei tão incisivamente, mas a jornada de volta para casa não é fácil.

O príncipe e a princesa andaram colocando veneno extraído das pedras de Hybern na comida de todos da Primaveril, o que significa que quando decide fugir, Feyre já não consiga acessar seus poderes, tampouco seu companheiro de jornada, Lucien. A aventura dos dois tende a esconder perigos que eles nem conseguem imaginar uma vez que terão que passar por outras Cortes contando apenas com suas habilidades de luta para sobreviver.

Depois de enfrentar inúmeros perigos e finalmente reencontrar sua família, Feyre descobre que todo o seu trabalho ainda não está nem perto de terminar, a guerra é iminente e a Corte Noturna não possui nenhum aliado em Prythian ou fora dali. Suas irmãs estão destroçadas, as rainhas humanas as traíram e não há nada que a faça crer que algo está para mudar. Mas precisa, é por isso que ela vai fazer até o impossível para proteger as pessoas que ama da morte que parece inevitável. Será que Feyre e seus aliados vão conseguir essa proeza?

Eu já tentei escrever essa resenha pelo menos uma dúzia de vezes e falhei miseravelmente, mas sigo persistindo porque acho que preciso mesmo contar o que senti ao ler Corte de Asas e Ruína e com a inauguração do blog achei que podia tentar fazer acontecer. Toda a jornada de Rhys, Feyre, Mor, Az, Cassian e Amren finalmente chega ao ápice: eles viveram e lutaram para proteger os menos favorecidos, a guerra que se aproxima pode por tudo isso a perder.

Todos os personagens, principais e secundários, são ainda mais desenvolvidos, nós os conhecemos mais profundamente e questões do livro anterior são definitivamente expostas aqui. O que, com toda certeza, é um ponto positivo porque havia certas perguntas que ficaram comigo desde o começo do livro anterior.

Certos pontos da história realmente são lentos, nem tudo ocorrem de maneira rápida o tempo todo, o que às vezes me irritou porque parecia que eu lia, lia, lia e nada de avançar na trama. Porém, esses momentos também proporcionam um alívio necessário diante de tantos conflitos que acontecem no decorrer do livro.

Sarah J Maas conseguiu me fazer odiar ainda mais o Tamlin e apesar de no final do livro ele se redimir parcialmente, não consigo ver que ele fez o suficiente. Ele é o típico macho escroto, um ótimo representante do que eu considero um chernoboy de primeira! Já Rhys, meu amado Grão-Senhor conseguiu se apossar do meu coração ainda mais e me fazer sofrer como há tempos não sofria por alguém que não é real.

Outros personagens são apresentados nesta trama e posso dizer que fiquei contente com a participação, ainda que breve de alguns, e espero honestamente conseguir ver mais sobre eles nos próximos volumes da saga que estão por vir.

A edição da Galera Record é uma questão à parte. Além do trabalho um tanto desleixado no que se refere à tradução, nada pode ser remotamente comparado com o que parece ser a completa ausência de uma revisão se quer. Erros de grafia e concordância estão em praticamente todos os capítulos do livro, palavras que não deveriam estar em uma sentença e que em outras foram simplesmente engolidas! Uma bagunça.

Não é de hoje que falo que a Galera peca muito quando o assunto é revisão e toda vez que leio um livro em inglês e depois pego a edição deles percebo o quanto vêm fazendo um trabalho medíocre. Não é possível que uma editora tão grande quanto a Record disponibilize no mercado obras que parecem simplesmente ter pulado uma etapa na publicação. A quantidade de erros incomoda a leitura a ponto de, mais de uma vez, eu ter largado a obra de lado por pura irritação.

É importante dizer que com o preço pago em cada livro desses, seria de se esperar que eles trabalhassem para entregar uma obra com uma qualidade bem superior. Mas nem tudo é ruim, apesar de não ser a maior fã das capas dessa série (nacionais ou internacionais) admito que a diagramação está bem bonita e segue o padrão dos volumes anteriores (ao menos nisso eles acertaram!)

Deixei para encerrar essa resenha falando da minha personagem favorita: Feyre. Gosto dela desde o primeiro livro, mas a evolução da personagem é incrível e o que ela faz nesse livro só pode ser considerado épico. Honestamente foram poucas as vezes que vi uma personagem feminina tão inspiradora em uma obra de fantasia. Sem dúvida nenhuma é uma das minhas favoritas.

Apesar das ressalvas que trouxe, acredito que este seja um livro incrível e que, se a Galera Record realmente corrigir esta falha enorme em suas edições, não haverá o que se falar de negativo a respeito da série. Então termino este texto recomendando que leiam essa obra o quanto antes.

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