20 setembro 2018

[RESENHA] Os Bridgertons #2: O Visconde Que Me Amava


Oii seus lindos, vim contar para vocês o que eu achei do segundo volume da série OsBridgertons, O Visconde Que Me Amava, da rainha dos romances de época Julia Quinn e lançado aqui no Brasil pela Editora Arqueiro. Eu fiquei completamente apaixonada por O Duque e Eu, então minhas expectativas estavam altas, porque mesmo achando o Antony um chato no primeiro livro, eu imaginava que a autora poderia mudar minha visão, então bora lá conferir o que eu achei.

Nossa história começa na temporada de bailes de 1814 de Londres, onde as matriarcas ambiciosas mal podem esperar para encontrar um partido adequado a suas filhas, e ao que parece, nesta temporada o solteiro mais cobiçado da cidade é ninguém menos que o Visconde Bridgerton, Anthony. Conhecido como o pior Libertino da cidade, elegante e charmoso (e obviamente mais rico do que se esperaria de alguém com seu titulo) ele decide que é hora de se casar e colocar um fim a sua vida de libertino.

E como melhor partido da temporada, ele não poderia escolher ninguém menos do que Edwina Sheffield, o diamante da temporada, a mais linda dentre as debutantes, mas nem tudo é perfeito e nem tão fácil assim. Porque para que Anthony consiga fazer de Edwina sua esposa, ele terá que convencer Kate, a irmã mais velha dela, de ele será um bom marido e que merece se casar com a irmã dela. Mas existe uma complicação: Kate não acredita na conversão de ex-libertinos, e assim não permitirá que Anthony se case com sua irmã.

Neste processo todo, em que Anthony tenta cortejar Edwina e convencer Kate, e que ela faz de tudo para afastar o libertino da irmã, Kate acaba descobrindo que ele é um homem gentil e honesto. E ao mesmo tempo, Anthony mesmo achando que ela seja a pessoa mais irritante e intrometida que ele já viu, ele passa a sonhar com ela. E todo o planejamento que ambos tinham começa a se modificar quando eles descobrem que talvez a chama de desejo que existe entre eles pode significar mais do que uma mera atração.

Eu queria muito conhecer a história do Anthony porque ele era tão chato em O Duque e Eu, tão irrevogavelmente intrometido (o que foi uma ironia nesta obra porque é justamente disto que acusa a Kate) que eu não sabia se ia gostar da história dele. Eu gostei muito, vocês precisam saber de cara, mas até a metade do livro ele continuou sendo um chato! 

O Anthony tem uma paranoia doida, é uma certeza que faz com que ele haja como um idiota a maior parte do tempo. E estes fatos foram os principais motivos pra eu não me apaixonar por ele como me apaixonei pelo Simon (falei sobre isso aqui) porque de alguma forma eu não consegui me convencer a relevar algumas coisas que ele disse ou fez.

A Kate é uma mulher incrível! Não sei nem como começar a falar dela. Forte, inteligente e com um humor ácido que me encantou! Os diálogos dela com o Anthony eram repletos de coisas irônicas, que acabavam deixando tudo muito icônico. Fora as situações em que ela mesma se colocava ou que seu desastre a coloca. Mas acima de tudo a Kate valoriza a família tanto ou mais do que o Anthony e é este o principal ponto em comum deles.

Como sempre os personagens secundários são maravilhosos! Mas neste livro eu consegui me apaixonar mais ainda pelo Collin (e não vejo a hora de ler o livro dele) e gostei muito da Eloise também. Eu só achei estranho que o próximo livro é do Benedict e ele quase não apareceu por aqui. E não posso falar de personagens secundários sem falar da Mary (madrasta da Kate) e da Edwina porque elas são adoráveis e proporcionam cenas engraçadíssimas junto da Kate rs.

E falando em cenas engraçadas as da Kate e do Anthony são maravilhosas!! E foi o casal que me arrancou risos e lagrimas quase que na mesma proporção! Eu falei na resenha de O Duque e Eu que eu amei o Simon (e não deixei de amar por causa do Anthony, porque o Simon ainda é o dono absoluto do meu coração) e que a história dele me inspirou muita piedade, mas no primeiro livro os problemas eram só os do Simon e a saga da Daphne em tentar fazer ele enxergar as coisas. Foi nesta diferença que O Visconde que me amava me conquistou, porque em quanto a Kate tinha que fazer o Anthony superar os próprios receios e certezas idiotas (porque sim ele não queria ficar com ela por um motivo bem idiota, eu no lugar dele ia querer tudo rs) ela tinha que lutar contra sua própria fobia, que era meio irracional no inicio, mas que quando foi revelada a causa dela me deu muita tristeza e me arrancaram diversas lagrimas.

Eu pude ver o momento exato em que o Anthony se apaixonou pela Kate, mesmo ele só admitindo para ele mesmo muitoooooo depois, é possível ver o momento em que ele para de ver ela como só uma criatura irritante e mais como uma mulher interessante. Em contra partida a Kate é bem mais resolvida quanto a isto e a gente descobre junto com ela que ela se apaixonou por ele.

A edição é uma questão a parte para mim, e vou reclamar aqui (MAIS UMA VEZ) da mesma coisa que eu já falei (Aqui e Aqui) que é o fato de a Kate ser uma linda mulher de cabelos castanhos e olhos castanhos e a modelo da capa ser uma linda mulher de olhos castanhos e belos cabelos LOIROS! Poxa gente, qual a dificuldade de abrir o livro e ver as características da personagem principal antes de fazer a capa? Tenham dó de mim! E fora este fato que realmente me irritou bastante, a edição esta linda com uma diagramação simples, folhas amareladas e pouquíssimos erros de revisão.

De uma forma geral é um romance de época delicioso que conta com a escrita fluida da Julia Quinn e sua incrível habilidade de criar histórias envolventes e apaixonantes que valem muito a pena serem conhecidas.









Título: O Visconde que me Amava Série: Os Bridgertons Páginas: 290 | Autor(a): Julia Quinn 
Tradutor(a):  Ana Resende  | Editora: Arqueiro | Ano: 2013

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1 Comentários:

Às 20 de setembro de 2018 às 10:30 , Blogger ME Assessoria disse...

Tô louca pra ler, só li O Duque e Eu!

http://submersa-em-palavras.blogspot.com.br/

 

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